Será que a gente se encontra?

Existem dias em que a gente praticamente não está para nada. Fica-se alheio, atônito, perdido como algo reles qualquer nesta imensidão de mundo e não se consegue encontrar o rumo para trilhar a caminhada de cada um de nós.

Em uma circunstância dessa natureza não se sabe realmente o que e o porquê dessa existência de verdade; o que se está fazendo nesta vida e para aonde esse bonde do tempo vai andando danado pra Catende. Aí se passa a indagar a si mesmo: para que na verdade a gente está vivendo? – Qual a importância de tudo isso para cada um de nós? – E é justamente num determinado ponto que não se encontra resposta alguma, deixando cada pessoa ainda mais confusa e perturbada.

À bem da verdade, a vida é permeada de dúvidas, de incertezas, de algo que se imagina e não acontece e quanto acontecem coisas, podem ser as piores que já se imaginou nesta vida e aí se perde por completo o rumo da vida e se fica realmente isolado sem saber o que fazer enquanto ser humano vivente. Sonhar ou encarar o realismo da vida? – Ser ou não ser, eis a questão?!

Os mistérios desta vida estará sempre a nos sondar neste mundo em que ninguém sabe absolutamente de nada. Algumas pessoas mais arrogantes acreditam saber de tudo e que uma razão plausível e justificável existe, porém até agora nenhuma prova foi apresentada, apenas suposições para que as pessoas suportem a dor do ter que viver neste mundo.

Por isso mesmo é que pelo visto, nada há a ser encontrado no final do túnel de cada um de nós, porque perdidos no espaço e no tempo, dificilmente alguém vem a se encontrar de verdade nesta vida, porque se viver é um mistério, uma tortura, a única certeza inarredável é a morte, que ninguém até hoje soube ou sabe explicar.

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Manoel Modesto

Advogado, escritor, poeta e presidente da ABLA (Academia Buiquense de Letras e de Artes)

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