O Pior Presidente da República

             Inequivocamente e sem medo de errar, a gente tem no momento atual, o pior presidente da república que esse país jamais imaginou que viria a ter. O Brasil se tornou uma país mais dividido, visceralmente odiento, rixento, preconceituoso e tratando os mais pobres e necessitados na própria senzala da qual jamais deveriam ter saído.

              Infelizmente o malfadado representante máximo da Nação, foi fruto de um estupro e parido das urnas eletrônicas que ele tanto abomina, mas não passa mesmo de um mandrião, um sujeito que chegou a ocupar esse magnânimo cargo, certamente por um grande equívoco ou erro crasso mesmo, de muitas pessoas que passaram a acreditar que ele era digno do cargo e de credibilidade, quando a história de vida passada e presente dele não demonstram nada disso.

               Jamais se esperava que viríamos a ter um presidente tão irresponsável, desalmado, maldoso, preconceituoso e dotado de um péssimo espírito para o trato com o povo brasileiro, como tem demonstrado ser. O mais espantoso ainda, é o fato de que, tem uma manada de gado que acredita piamente nas mentiras que ele diuturnamente vem soltando, o que é deveras lamentável. Infelizmente, como diz o velho dito popular, “todo povo tem o represente que bem merece”. Bolsonaro se encaixa perfeitamente nesse padrão.

               O pior de tudo isso e fato que nos deixam boquiabertos, indignados e pasmos, é que colocou a sua candidatura como pedestal da moralidade e intransigente combatente da corrupção, com foco nas pilastras da defesa da família tradicional (ele mesmo teve três esposas), eliminação da desonestidade e da eficiência da serventia dos poderes públicos nas suas instituições, para bem servir ao povo, no entretanto, nada disso ele vem acontecendo ou representa, porque ele sempre foi àquela carcomida farinha do mesmo saco político em que está envolvida a maioria absoluta da claque política brasileira, que não passa mesmo de aproveitadora de sempre tirar uma casquinha (ou “cascona”) das generosas tetas do poder. No meio político, ele sempre foi a mistura de “alhos com bugalhos”.

               O mais dantesco ainda, é o fato de que, sempre buscou, mesmo na época de sua campanha política, criar farsas, mentiras, as famosas e inovadoras, depois do mundo midiático moderno, as “fake news”, que maculou e manchou a imagem de muita gente que bem poderia nos representar, porém o povo, na sua santa ignorância, optou por escolher a farsa, a mentira e eleger um mandrião de carteirinha para nos governar, um preguiço que sequer dá um prego numa barra de sabão. Pior é se ouvir que ele ainda continua no caminho certo quando se junta com a turma que ele diz que iria combater, quando na verdade, nunca saiu desse mesmo grupo no qual busca sustentação e apoio político, para politicamente se sustentar na cadeira de presidente, porque senão, já teria aplicado um golpe militar, maldade que sempre povoou a mente doentia dele para uma repetição indébita de um regime que ele sempre ufanou.

             A falta de respeito, a desmoralização das instituições que nunca tiveram lá essa credibilidade, se tornaram nas mãos desse tresloucado pior presidente, foco de sua ira nazifascista no sentido de desestabilizar uma já fragilizada democracia, chegando a entupir o governo de “milicos”, como forma de militarizar a administração pública federal e tornar a corrupção não mais obra de apoiadores civis, mas de militares que com o poder concentrado em suas mãos, se tornam mais corruptos e perigosos do que os próprios civis, isto porque tem o poder de intimidar, ameaçar, plantar crimes e usar descaradamente sem a menor desfaçatez, de abuso de autoridade. É esse o modelo que estamos vivendo no Brasil do pior presidente.

              O trato para com a pandemia vem sendo empurrado com descaso, e por isso mesmo é que chegamos a esse patamar vergonhoso do número de mortes mais elevado do planeta, isso porque, escanteou a ciência, buscou outras fórmulas paralelas de combate à doença, além de tentar implantar a ideia de imunização de rebando, em que aguardava que tudo ficasse dentro da normalidade para que a população viesse a se contaminar espontaneamente, como na geração natural do vírus sendo transmitido de uma para outra pessoa até que toda a população viesse a se imunizar com a contaminação do vírus, por isso da demora em se tomar providência que ele sempre se negou desde fevereiro de 2020, buscando em desculpas esfarrapadas e inaceitáveis, terceirizar a sua responsabilidade de líder máximo da nação para outras personalidades, e por isso mesmo, se chegou a esse vergonhoso número de mortes. A culpa? – Com certeza é dele, presidente da república, que queria não só esse grupo de pessoas mortas, mas sim, um número bem maior ainda. Por isso mesmo, é que a bem da verdade, ele se tornou num genocida e não num presidente que acima de tudo deveria ter cuidado de seu povo e não o fez. Seria de bom tamanho, uma repetição de um julgamento de uma nova Nuremberg no Tribunal de Haia.

               Por ação proposital, ele, seus asseclas civis e militares, deverão responder pelos crimes que praticaram durante essa pandemia, que sequer teve a preocupação dele na condição de primeiro mandatário da Nação e por isso mesmo, deveria vir a ser julgado por crime de genocídio.

              Enquanto pessoas vem morrendo, famílias perdendo seus entes queridos, ele vem se preocupando em eleição, fazendo campanha fora de época e criando desculpas, querendo implantar um tal de voto impresso ou auditável, questionando até mesmo um processo pelo qual ele mesmo foi eleito, o voto eletrônico, em que além dos mandatos de deputado federal, chegou a ser parido presidente da república por esse mesmo processo que ele diz ser vulnerável à fraude eleitoral, o que só vem a confirmar que ele é a própria fraude encarnada.

                Sabe-se que a democracia brasileira, sempre esteve em transe, nunca tivermos a devida estabilidade desse regime, porém com a chegada desse mandrião presidente, a coisa piorou e desde que assumiu a partir de janeiro de 2019, com tantas ameaças de golpes, de factóides jogados contra pessoas e instituições, intrigas criadas por ele contra outros poderes, não poderíamos viver o pior momento depois da redemocratização do país depois do golpe militar de 1964, que foi um marco histórico negro da história brasileira, mas que é amplamente elogiado por ele, na condição de militar indisciplinado que foi quando estava na caserna até vir a ser expulso por indisciplina, embora tenha sido reintegrado pelo sentimento de corporativismo da Justiça Militar.

            A bem da verdade, Bolsonaro foi a pior coisa que o Brasil já pariu para ser presidente deste país. Ele e sua corja que só tem mesmo nos envergonhado, apesar de muitos ainda não perceberam por estarem, ou não, tirando algum indevido proveito, ou por visível distúrbio psicológico, acreditam que ele ainda é a maior esperança, quando na verdade, tem sido o maior pesadelo dentre os 38º presidentes que a gente já teve até agora.

                Há de se ressaltar que a nossa democracia corre sérios riscos de vir a se tornar mais uma ditadura militar mancomunada com civis corruptos. A questão é a de que, se em pleno século XXI, ela poderá triunfar e vir a sobreviver, porque o que mais ele sempre quis para este país com a sua política belicista, foi fazer correr rios de sangue de brasileiros através da implantação de uma guerra civil com apoio de “milicos” de plantão descomprometidos com o Estado Democrático de Direito e parte de uma população civil descerebrada que ainda lhes hipoteca incondicional apoio, rodando nas “motociatas” sustentados em duas rodas jogadas ao próprio vento, rodando sem destino, certamente para se chegar a uma desventura que nenhum brasileiro deseja e quer.

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Manoel Modesto

Advogado, escritor, poeta e presidente da ABLA (Academia Buiquense de Letras e de Artes)

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