Hidroxicloraquina, Remédio Adequado para o Coronavírus?

          Muito tem se falado sobre o medicamento à base de cloraquina e hidroxicloraquina para o outros tipos de doenças que afetam alguns seres humanos, quando esses medicamentos tem princípios ativos para o combate de outras doenças, no entretanto, estão sendo usados experimentalmente em várias partes do mundo, como última forma de combate a esse asfixiante vírus do COVID-19.

         Nesta matéria, vou buscar demonstrar algo objetivamente a respeito desse medicamento em alguns sites de pesquisas que fiz. Num deles, link: https://saude.abril.com.br/medicina/remedios-promissores-coronavirus-oms/, acentua que: a hidroxicloroquina, remédio contra malária e doenças autoimunes, ganhou fama na última semana por seu suposto potencial para combater o novo coronavírus (Sars-Cov-2). Isso inclusive fez muita gente, de maneira irresponsável, buscar o medicamento, o que terminou em desabastecimento nas farmácias. Mas fármacos normalmente usados contra HIV, ebola, hepatite C e outras condições também estão sendo estudados como possíveis tratamentos da Covid-19”. A questão é a de que não existe comprovação da eficácia do medicamento que é indicado para outras doenças imunológicas.

         O medicamento é objeto de cerca de 20 pesquisas ao redor do mundo e, pelo que tudo indica, o estudo tem se mostrado eficaz no combate ao covid-19. De conformidade com o Site VivaBem, link: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/03/19/cloroquina-o-que-se-sabe-sobre-remedio-que-pode-tratar-coronavirus.htm, em um recente estudo do Instituto Mediterrâneo de Marselha, na França, por exemplo, o uso da hidroxicloroquina foi capaz de eliminar o coronavírus do organismo de 70% dos pacientes após seis dias de tratamento. Embora essa constatação, afirma o site que: “Por isso os estudos devem avançar com calma. Segundo especialistas ouvidos pelo VivaBem, os resultados obtidos em pesquisas utilizaram doses superiores às aprovadas para tratar a malária — que sabemos ser seguras em curto e longo prazo”.

Continua o site informando que, “É preciso lembrar que os casos mais graves de covid-19 são de pessoas mais idosas, que têm doenças cardíacas, entre outras. Um dos efeitos colaterais importantes da cloroquina é justamente a facilitação de arritmias cardíacas”, esclarece Marcus Lacerda, médico infectologista e especialista em saúde pública da FioCruz do Amazonas. “O uso desse medicamento no momento não é ponderado, porque isso, eventualmente, pode levar até ao aumento da morte dessas pessoas”, adverte Lacerda, que neste momento aguarda aprovação do Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) para iniciar uma pesquisa pioneira no Brasil para comprovar a segurança do uso das doses aplicadas pelos chineses em pessoas afetadas.

         Esse medicamente surgiu há mais de 70 anos para o combate da malária e hoje é usado tão-somente para um tipo de malária, porém na ANVISA, esses medicamentos à base de cloraquina, estão registrados para o “tratamento da artrite, lúpus eritematoso, doenças fotossensíveis e malária. Com relação ao coronavírus, existem estudos sobre a sua eficácia ou não, em face dos efeitos colaterais. Não existe comprovação científica de sua real eficácia no combate à essa pandemia.

         Em conformidade com o site tecmundo, link: https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151234-hidroxicloroquina-remedio-combater-o-coronavirus.htm: O medicamento, que é uma variante da cloroquina, apresentou resultados satisfatórios em alguns estudos, dando mostras de que pode ajudar a curar a Covid-19, principalmente se o seu uso for combinado com um antibiótico, atuando no tratamento e na profilaxia da doença”.

A substância e a sua variante foram capazes de inibir a fusão do vírus com a célula do hospedeiro, impedindo a contaminação, além de apresentar outros mecanismos antivirais, conforme mostrou um estudo in vitro feito por pesquisadores em Wuhan, na China, cidade onde a doença começou a se espalhar. A droga se saiu bem em alguns testes, mas ainda precisa ser aprovada para o uso no tratamento da Covid-19.Fonte:  Pixabay . Resultado semelhante com o uso da droga já havia sido obtido durante a epidemia de SARS, causada por outro tipo de coronavírus no início dos anos 2000, que se espalhou pelo sudeste asiático”.

         Na conformidade com o informado pelo Site “A Crítica”, link: https://www.acritica.com/channels/coronavirus/news/hapvida-doa-hidroxicloroquina-a-pacientes-com-prescricao-medica, ao portal em referência, o reumatologista Dr. Izaías Pereira da Costa alega que diferente do que muitas pessoas estão pensando, o medicamento serve para auxiliar no tratamento de quem já está com a Covid-19 e não para prevenir. “Diferente do que muitos estão pensando, a hidroxicloroquina é um medicamento muito forte e é eficaz para auxiliar no tratamento de quem já está diagnosticado com o coronavírus e não para prevenir”, relata”. O médico complementa que há outras drogas que podem ter um resultado mais efetivo que a cloroquina. “É tudo muito experimental ainda, se eu não me engano este foi o primeiro medicamento que eles estão fazendo o teste, tenho certeza que existem outros retrovirais mais eficientes que este”, afirma.

         Há de se observar que o princípio ativo desse medicamente, é uma das linhas de pesquisas usadas para o combate a essa pandemia do COVID-19, porém existem muitas controvérsias e a sua eficácia para prevenção não é recomendada, só para pacientes que já tenham contraído o vírus, sendo prescrito com a dosagem com outros princípios ativos medicamentosos, para poder agir com eficácia, caso contrário, sobretudo para portadores de doenças respiratórias e cardiovasculares, vem a proporcionar arritmia cardíaca, chegando a levar o paciente à óbito.

         Conclusão, o que existe sobre a eficácia de cem por cento do uso desse medicamento, que ainda é uma das linhas de estudos e pesquisas, ainda não se tem a devida certeza de seu uso adequado e eficaz no combate ao coronavírus na sua prevenção, fase de desenvolvimento e recuperação. Na verdade, enquanto não se chega a um denominador comum sobre o uso ou não, o que sobra na verdade para quem vem a contrair essa doença viral e não se olvida outra saída, a opção em si mesma, é tentar o uso desse medicamento do que vir a morrer sem sequer chegar ao ponto de não usar posologia medicamentosa alguma.

         Quanto ao uso do respirador mecânico, já que se trata de uma doença viral que ataca a imunologia do corpo humano com a inflamação de células que transportam o oxigênio ao corpo através de veias e vasos sanguíneos, pelo visto não tem sido a melhor opção em termos de eficácia até o presente momento, porque sendo o pulmão o principal órgão responsável pela respiração e, estando infectado, não tem respirador que ofereça segurança ou resultado algum, levando de toda forma o paciente à óbito. Na verdade o perigo continua com a sua voracidade invisível a tirar vidas de seres humanos.

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Manoel Modesto

Advogado, escritor, poeta e presidente da ABLA (Academia Buiquense de Letras e de Artes)

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