Não existem mentiras que um dia não venham à tona

A farsa da lava-jato e a promiscuidade da justiça

     Claro que os estragos são irreparáveis, quando alguém ou um grupo de pessoas procuram prejudicar terceiras pessoas, com o fito único e exclusivo para atender algum interesse espúrio para tirar algum incômodo do mapa ou do convívio social. Isso é um fato que pode acontecer através de vários métodos, sejam sob encomenda para ceifar a vida de alguém e aí não tem mais volta, seja no intuito de prejudicar um desafeto de alguma maneira, alguém no seio do trabalho ou politicamente, que é o meio mais sujo que existe para que esses tipos de coisas aconteçam.

     A prelação inicial é tão-somente para ilustrar fatores que são extremamente nocivos na vida dos seres humanos, em que alguém que venha a ser prejudicado, na sua vida pessoal, social e política, pode chegar a um determinado ponto de nunca mais vir a se recuperar, como existem vários exemplos mundo afora.

     O pior de tudo isso é quando se utilizando de meios legais, entra interesses escusos no meio e aí o sujeito que pode ou não prejudicar ou amenizar as coisas, faz a opção para prejudicar determinada pessoa para que esta nunca mais venha a se recuperar. Bem, imagine essa operação Lava-Jato, a exemplo de uma outra que ocorrer em Pernambuco há alguns anos, não lembro quando, mas só sei, que bastava um político ser desafeto do outro que se colocava na fogueira de uma CPI que houvera sido aberta pela a ALEPE e isso prejudicou quem tinha ou não culpa no cartório.

     Pois bem, voltando à tônica do momento, quando o The Intercep, de Gleen Grenwald, um jornalista estrangeiro com esse site com sede no Brasil, veio a descobrir mesmo por vias tortuosas, de que a Lava-Jato, na verdade chegou a estufar de tal maneira, que seus protagonistas principais, ex-juiz Sérgio Moro e alguns procuradores federais, chefiados por Deltan Dalagnoll, começaram a usar essa operação “justiceira” para combater corrupção, com objetivos próprios e definidos para prejudicar com exclusividade em maior intensidade o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o nosso popular Lula e com isso, com essa promiscuidade cuidadosamente, talvez nem tanto assim que deixou rastros, essa vergonhosa conspiração para justamente atingir em cheio Lula e tirá-lo do páreo eleitoral nas eleições de 2018, condená-lo, prendê-lo e apeá-lo da política até ninguém sabe quando, com uma condenação orquestradamente combinada em sua afinação, se iniciando na primeira instância da “Republiqueta do Paraná”, passando pelo TRF4 em Porto Alegre e chegando ao STJ em Brasília, tudo em toques afinadíssimos dessa orquestra maldita para justamente confirmar um julgamento farsante, mentiroso e vergonhoso para este Brasil, passando a Justiça de mero objeto de desejo da Polícia Federal, do Promotor de Justiça Federal Deltan Dalagnoll e do ex-juiz Sérgio Moro, só com o objetivo exclusive de tirar o nordestino Lula da política brasileira. Um desejo, diga-se de passagem, de menino mimado quando lhe é tomado um pirulito, porque queria porque queria chupá-lo até o fim, desse a dor de barriga, a caganeira que viesse a dar, como de fato agora é que vai de fato começar.

     Mesmo que tais vazamentos através do site The Intercept tenham sidos obtidos de forma ilegal, na verdade é que vieram à tona e, se vieram ao conhecimento de todo o Brasil o que vinha ocorrendo nos bastidores, efetivamente alguém tem que pagar por esse crime cometido e não me venha falar em meios ilegais de interceptação de ouvida de telefones ou através do aplicativo Telegram da Rússia, que não cola de jeito nenhum, porque o que está na internet e é tido como verdadeiro, não há como se possa provar o contrário.

     O importante é que tanto Moro quanto o Deltan e demais promotores de justiça, sejam devidamente investigados, punidos e venham a ser presos, porque o que fizeram não pode subsistir numa república, muito menos numa democracia, em que eles feririam todos os preceitos dos direitos individuais e coletivos das pessoas e isso não pode ficar sem uma punição exemplar. É isso que o Brasil espera das pessoas retas, sérias e honestas que ainda restam, apesar de termos, que provem o contrário, o pior Judiciário que se pode ter no mundo moderno, porque quantas vidas com essas mistura promíscua entre o jurídico e o político, trouxe a muita gente, à economia do país e a muitas pessoas que jamais recuperarão o que perderam, de volta, inclusive muitos pagaram com a própria vida, que não há mais falar em reposição de quem já partiu desta para outra, mas que um aprofundamento investigativo em todo esse processo espúrio e execrável, com toda certeza deve ser efetuado, senão não há mais o que falar em república, tampouco em democracia, porque os fatos são gravíssimos.

Compartilhar:

Manoel Modesto

Advogado, escritor, poeta e presidente da ABLA (Academia Buiquense de Letras e de Artes)

Conteúdo sugerido...

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.