Mundo Medonho, sem sorte, sem Norte!

Desde que aprendemos que o mundo é mundo de verdade, diante da realidade visível e palpável com a qual nos deparamos, o aumento populacional descontrolado, a carência de praticamente de coisas imprescindíveis à própria sobrevivência humana e com tantas riquezas, uma minoria dona desta, faz ouvidos de mercador.

Por isso mesmo, os dias vão passando e a gente vai trilhando um caminhar da humanidade, que na verdade ninguém pode dizer aonde vai realmente desembocar, porque os problemas só tendem mesmo a aumentar e ninguém encontra uma solução para resolver tantos problemas de ordem as mais diversas que se possam imaginar e pelo visto, uma luz no final do túnel está muito distante de vir a ser encontrada.

Vemos uma grande massa popular nas mais variadas partes do mundo, clamando por pelo menos um prato de comida para saciar a fome, um adereço qualquer para se vestir, porém diante de tanta desgraceira visível por uma humanidade insana e insensível, pelo visto a minoria rica, cheia do dinheiro, donas do capital, não está nem aí para a miserabilidade alheia e isso nos dói intensamente, em face de tanto descaso que presenciamos diuturnamente em todos os quadrantes deste mundo em que vivemos.

Muito embora exista um número de pessoas tão enorme, pelo visto, ninguém está nem aí para a dor alheia e cada um busca se ilhar, se isolar em sua própria redoma de mundinho, apesar de tantas pessoas, bilhões até, vivendo sob o grandiosos teto deste mundo, que se encontra inserto numa galáxia por um Sol que brilha, porém não para todas as pessoas e, àquelas que têm uma crença, imaginam que a vida tem que ser desse jeito, porque foi assim a vontade ditada pelo Comandante Supremo, que eles desenham no seu imaginário de religiosidade, sem que apresentem nenhuma solução, a não ser a de após a morte, se salvarem, só que, ninguém sabe de que a para quê!

O que se pode esperar de tudo isso? – O que dá para se acreditar mesmo, é que na realidade, desnorteados como estamos vivendo, na verdade num mundo medonho, sem sorte, sem norte, sinceramente, não há como se chegar a vislumbrar uma luz no final do túnel e por isso mesmo, o jeito é continuarmos a remar ainda que dificilmente se venha a encontrar um ponto de chegada nesse caminhar de desumanidade.

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Manoel Modesto

Advogado, escritor, poeta e presidente da ABLA (Academia Buiquense de Letras e de Artes)

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