Medicina, Salvar Vidas ou a Mercancia?
Dentre as inúmeras profissões existentes no Planeta, dá para se acreditar que a medicina, figura entre àquelas mais importantes, porque tem como objetivo o de salvar vidas humanas, entretanto, com a visão capitalista de mundo, isso foi deixado de lado e o que se vê mesmo, é a prática escancarada de obtenção de lucros e riquezas, sem dar a mínima atenção a vida de quem precisa da presença de um médico.
É triste e doloroso o que vemos diuturnamente no exercício dessa tão importante profissão de quem faz opção por se graduar em medicina. Hoje a maioria dos médicos e médicas, não visam a prática humanitária da medicina, mas sim, a mercancia de obtenção de riquezas, a que dá mais lucro, status quo, porque na verdade, a vida de muitos seres humanos, sobretudo àqueles que estão inseridos num contexto social de invisíveis, que sequer tem um naco de pão para o café da manhã, quiçá para vir a ter um tratamento médico e hospitalar humano e adequado dentro de padrões de Albert Sabin, em São Paulo.
Aliado a tudo isto, a prática da medicina, existe também, a poderosa indústria farmacológica, que vive praticamente aliciando profissionais da medicina, com visitações personalizadas, para colocar seus produtos medicamentosas (ou venenosos?), que em muitas ocasiões ainda estão em fase experimental em seus laboratórios e usam os médicos como meio para usar a clientela como cobaias humanas de um produto ainda na fase experimental na busca de cura para determinada doença, que em muitos casos, ao invés de curar, mata o paciente de vez, ou o deixa marcado com uma outra doença, fruto de experimentos químicos e farmacológicos inadequados para o combate correto para doenças específicas.
É desse jeito que está acontecendo em nossa medicina, para infelicitação de nossa população carente que precisa de um hospital público, é desprovido de recurso, de um plano de saúde por cobrar os olhos da cara, então tem que partir para o corredor da morte de um hospital mantido pelo Poder Público. É esta a realidade em que vivemos no momento, diametralmente desvirtuado do juramento de Hipócrates, pai da medicina, que viveu 460 a.C. a 370 a.C e formulou o código de ética dessa inestimável profissão, para quem tem antes do dinheiro, o humanismo para o compromisso de salvar vidas, juramento esse, que cada formando em medicina faz para poder se graduar.
Evidentemente que todos os seres humanos, quaisquer que sejam os profissionais, merecem viver e claro, com a dignidade merecida, porém não se pode esquecer ou se esquivar da responsabilidade de cada um que vem a se graduar em qualquer curso que seja, porque cada formando a partir do momento que é inserido no mercado de trabalho, não é pura e simplesmente para enriquecer não senhor!, mas sim, para agir como profissional para a vertente que buscou abraçar, sem esquecer do lado humano que cada um deve ter em mente a lhe seguir os passos.
Não se vê isso na prática médica no momento atual e por isso mesmo, vidas não são salvas, muitas vem à óbito por falta de socorro médico adequação hospitalar, falta de medicamentos, de até mesmo um médico sequer, em muitas ocasiões apenas técnicos e enfermeiros, que pouco ou nada podem fazer em casos de urgência urgentíssima que requer a presença de um profissional de saúde habilitado e por isso mesmo, vem a perder a vida, quando poderia a tê-la salva.
Esta é uma realidade que salta aos nossos olhos e não venham dizer que isto não é uma realidade na qual estamos vivendo, porque a bem da verdade, se tiver que se salvar ou a própria lei da vida salva alguém ou então o tamanho do dinheiro que o paciente tem para gastar, ou não é desse jeito?