A promiscuidade política nunca vai acabar

promiscuidade política

Quem ainda tem um pouco de memória, apesar das eleições terem ocorrido no ano passado, não sei se alguém lembra do mote dos falsos moralista, de que iriam fazer uma política ética, reta e de moral. Só que, conquistado os mandatos através do peso de ouro ou por uma minoria consciente, ou até mesmo por acreditar na conversa fiada do sexo dos anjos, muitos foram eleitos para mudar a forma de se fazer a verdadeira política.

Pois bem diletos amigos ou não, a realidade que nos salta aos olhos, é completamente diferente do que pregaram, a partir do momento que pomposamente cada um assumiu o seu mandato eletivo. Poucos são os que buscam agir de conformidade com a ética e moralidade na política, porque a maioria continua do mesmo jeito como sempre foi. Até mesmo os que se dizem eticamente se conduzindo, há de se duvidar deles, porque nem sempre agem como querem fazer acreditar, mas em se tratando de política, desde que o mundo é mundo ou em qualquer país civilizado ou não, em maior ou menor grau, sempre existe algo de podre no Reino da Dinamarca.

É muito decepcionante o eleitor votar num candidato com proposições de retidão na condução de se mandato, na fiscalização do ente público para que haja um mínimo de moralidade, quando se vai perceber, nada disso aconteceu e o eleito através de um discurso de campanha ético e moralista, passou a ser o mesmo da vigarice que domina a política brasileira e isso ainda vai perdurar por muito tempo. Vejam as negociatas que estão em curso para que se aprovem projetos de leis contrários aos interesses da população, inclusive eleitores dessa mesma horda dos antes benfeitores e hoje os mesmos malfeitores iguaizinhos aos demais, sem demonstrar a menor cerimônia como se o que disseram há pouco menos de ano, nada valesse, porque eleitos que foram, que satisfação têm mais a dar aos seus eleitores, muitas vezes por ter comprado os seus votos?!

Aí camaradas, a mesma promiscuidade política vai continuar do jeito que sempre foi e quem se lasca mais na verdade, é o eleitor que buscou votar conscientemente sem a mercancia de seu voto. Então melhor muita gente deixar desse “mimimi” moralista porque não pega bem para ninguém, como a gente vê tantos defendendo o que até bem pouco tempo combatiam. Sinceramente, quanto descaramento nessas pessoas! — Chego até mesmo a ter vergonha de encargar na cara de muitos dessas pessoas que votaram nesses calhordas!

Compartilhar:

Manoel Modesto

Advogado, escritor, poeta e presidente da ABLA (Academia Buiquense de Letras e de Artes)

Conteúdo sugerido...

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.