Enterrado Vivo

O abstracionismo do amor certamente muitas amarguras e desandares me trouxe nesta vida. Por isso mesmo da dor, da solidão, da sensação de que estou enterrado vivo com as dores do avançar do tempo, da idade, que apesar de o menino que vivu dentro de mim, ainda se fazer presente, mas a carcaça não mais é da beleza da mocidade, da beleza das rosas nos pomares, nada disto existe mais, a não ser penumbras de nebulosas escuridões fantasmagóricas, a me perseguir no meu penar das noites indormidas, que tenho enfrentado ao me deitar no meu sofá.

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